Na última sexta-feira (3) uma notícia de que a Ancine (Agência Nacional do Cinema) iria cobrar uma nova “taxa cultural” dos games circulou pela internet e redes sociais, porém a situação não era essa e a Ancine esclareceu a confusão.
Na notícia que circulou por vários meios de comunicação na última sexta-feira, dizia que o governo iria atribuir a Contribuição para Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica (Concedine) aos games, o que faria os preços dos consoles e jogos aumentarem ainda mais no país. A notícia causou grande revolta nos gamers do país e por conta disso a Ancine resolveu explicar o estudo que estava fazendo, que era citado na notícia.
Em sua conta oficial no Facebook, a Ancine falou que “o objetivo do estudo foi analisar a situação do setor de jogos eletrônicos no Brasil e as barreiras ao desenvolvimento de uma indústria nacional de jogos. Neste sentido, a Análise conclui pela necessidade de promover o desenvolvimento de jogos eletrônicos brasileiros, propondo uma série de medidas, entre elas a de mecanismos públicos de financiamento à produção de jogos nacionais.”
O órgão do governo também explicou que uma análise da carga tributária sobre jogos concluiu “que a carga tributária hoje é excessiva e pode inibir o desenvolvimento do setor. Desta forma, o estudo recomenda a redução da carga tributária atual.”
“Em relação a novos impostos, a sugestão é a substituição de parte dos impostos cobrados atualmente, por uma contribuição específica a ser destinada ao Fundo Setorial do Audiovisual – FSA com a finalidade de financiar a produção de jogos eletrônicos nacionais, de modo a não aumentar a carga tributária atual,” concluiu.
Com tudo isso significa, que caso os jogos passem a pagar o Concedine, ele deverá substituir as taxas atuais, tornando as cargas tributárias de jogos menores, fazendo com que os preços dos jogos diminua, e não aumente, como dizia a notícia vinculada na última sexta-feira.